terça-feira, 13 de junho de 2017

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Os Rituais e Tradições orientais - Uma dica para cada sentido - Paladar - ofato - Audição e Visão

Uma dica para cada sentido -  Paladar - ofato - Audição - Visão e Tato

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Os rituais e tradições orientais contam com uma série de práticas voltadas ao bem-estar. A seguir, você confere receitas trazidas desta cultura que vão mostrar como é fácil aguçar nossos sentidos e, de quebra, obter uma grande paz de espírito. Pratique!


Perfume dos deuses

Nos dias de hoje, parece normal acender um incenso com o simples intuito de perfumar o ambiente. Mas quando este artefato foi criado, milênios atrás, sua utilização estava totalmente ligada a rituais religiosos ou à espiritualidade. Segundo a crença da época, o incenso atraía deuses e deusas, afastava os maus espíritos e purificava o corpo e a alma. Então, que tal resgatar sua antiga função?
O incenso de vareta, com o qual estamos mais habituados, é o formato do incenso hindu, composto de resina e ervas aromáticas. Quando acendê-lo, pare um instante e tente experimentar a sensação de tranquilidade espiritual proporcionada. Se desejar, vale até fazer uma breve oração. A seguir, veja alguns tipos de incenso e suas propriedades:

ARRUDA – é ideal para proteção, limpeza psíquica, física e de ambientes carregados.
CRAVO-DA-ÍNDIA – beneficia a espiritualidade e estimula a sensualidade.
MANJERICÃO – atrai sorte, dinheiro e também é usado para defumação.
MIRRA – traz saúde, purifica e serve como oferenda aos deuses.

Temperos da vida



Exóticas e saborosas, as especiarias exaltam o prazer à mesa. Mas sua importância se estende também para fora das cozinhas. Foi atrás delas, por exemplo, que os portugueses no século 14 cruzaram os oceanos e, dizem por aí, descobriram sem querer uma terra que mais tarde batizaram de Brasil.
No período das Grandes Navegações, esses ingredientes ajudavam a mascarar o gosto ruim dos alimentos que, com as longas viagens, apodreciam facilmente. Além disso, por trás de cada um desses temperinhos existem histórias únicas e fascinantes. As primeiras notícias que se tem do uso do cravo-da-índia, por exemplo, vêm da China, onde os súditos da dinastia Han (206 a.C – 220 d.C) mascavam cravo antes de falar com os imperadores. Desde aquela época, esta especiaria é usada como condimento, remédio e aromatizante.
Hoje, sabe-se que o eugenol, óleo essencial dessa planta, tem efeito antiinflamatório, cicatrizante e analgésico. O curry, o gengibre, a hortelã, o manjericão e a pimenta-do-reino são outras especiarias vindas do Oriente e muito comuns à nossa culinária  e cotidiano.

O som da meditação

Em sânscrito antigo, a palavra mantra significa “pensamento que protege a mente”. Segundo a tradição oriental, quando entoados em voz alta, esses sons sagrados têm o poder de interromper o fluxo de pensamentos intermitentes, ajudando o ser humano a entrar em estado meditativo.
A meditação em mantras é uma meditação cantada. Durante sua recitação, é fundamental manter o foco no controle da respiração e na vibração que o som produz dentro de sua cabeça. Para começar a praticar, a dica é optar pela entoação do famoso “Om Mani Padme Hum” – os tibetanos pronunciam “Aum Mani Peh-meh Hoom”.
O “Om” é o mais importante de todos os mantras, considerado o som do infinito e do absoluto. É um mantra altamente positivo, que afasta os pensamentos negativos e atrai boas energias.


Mãos à obra



Que o contato com a natureza faz bem à alma e à saúde, todo mundo sabe. Mas para quem não tem tempo de fugir para longe da poluição, praticar a ikebana pode ser uma boa alternativa. A arte japonesa de arranjar flores, ramos e galhos naturais, além de demandar concentração e elevar a espiritualidade, leva-nos a trabalhar a sensibilidade a partir do manuseio dessas plantas.
Para praticá-la, é preciso seguir algumas regras, como prestar atenção ao tamanho dos galhos e caules para cortar apenas o que não é necessário e deixar mesmo as folhas com pequenas imperfeições, afinal, a ideia é dar vazão para que os arranjos acompanhem o ritmo da vida e as imperfeições fazem parte dela.
Tantos cuidados fazem com que os arranjos sobrevivam com muito mais vida, ao mesmo tempo em que despertam nossa harmonia interior. Vale a pena experimentar.

Imagens que emanam energia

Thangkas são símbolos que, de acordo com a tradição tibetana, trazem proteção, amor, sucesso, abundância, pureza, fama, superação de obstáculos e sabedoria. Desenhá-los ou pintá-los é uma prática espiritual que ajuda a desenvolver as qualidades universais positivas. As figuras representam os oito presentes ofertados pelos seres celestiais a Buda quando ele obteve sua iluminação, há 2,5 mil anos.
Simbólicos, eles emanam energias puras e versam sobre qualidades diferentes. Para os budistas, cada um dos oito símbolos auspiciosos traz uma “chuva de bênçãos”, como se costuma dizer no Tibete. Pintá-los é uma ação virtuosa que ajuda a suavizar, e até anular, o carma negativo e que também gera méritos, ou carma positivo.
Os benefícios da prática de pintar tankhas também podem ser compartilhados em pensamento com pessoas queridas em uma pequena cerimônia de dedicação de méritos.

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