sexta-feira, 28 de abril de 2017

DICAS TERAPÊUTICAS - Trabalho voluntário traz vida longa a quem pratica

Trabalho voluntário traz vida longa a quem pratica


Mas estudo mostra que voluntariado motivos pessoais não traz alterações na longevidadeImagem relacionada

Pessoas que aderem ao voluntariado vivem mais do que aquelas que não são voluntárias, desde que a razão para o trabalho seja ajudar o próximo em vez de ajudar a si mesmo, sugere estudo publicado no periódico da American Psychological Association.

Para chegar à conclusão, pesquisadores da University of Michigan examinaram dados do Wisconsin Longitudinal Study, que conta com amostragem de 10.317 estudantes desde a sua formação no ensino médio, em 1957, até o presente. Em 2008, quando a análise foi feita, 51,6% da amostragem era composto por mulheres com idade média de 69 anos.

Em 2004, os envolvidos disseram se haviam feito trabalho voluntário nos últimos 10 anos, além da regularidade do serviço. Eles responderam 10 questões que abordavam as razões para aderir ao voluntariado (ou as razões que os levariam a ser voluntários, para aqueles que não eram). Algumas das motivações eram voltadas para os outros (como "acho importante ajudar o próximo", ou "o voluntariado é uma atividade importante para as pessoas que conheço bem") e algumas eram mais voltadas a si ("voluntariar é uma boa forma de escapar de meus próprios problemas", ou "o voluntariado me faz sentir melhor sobre mim mesmo").

Os pesquisadores também consideraram saúde física, condição socioeconômica, estado civil e fatores de risco para a saúde (fumo, índice de massa corpórea e uso de álcool) dos participantes, assim como saúde mental e apoio social. Muitas dessas informações foram colhidas em 1992, 12 anos antes de os participantes serem questionados sobre as suas experiências no voluntariado. Assim, os pesquisadores puderam determinar quantos participantes continuavam vivos em 2008.

No geral, 4,3% dos 2.384 não voluntários morreram quatro anos depois da análise, ou seja, em 2011 - resultados proporcionalmente similares àqueles que declararam ser voluntários por motivos pessoais (4%). No entanto, apenas 1,6% daqueles que eram voluntários por razões focadas no próximo morreram no dado período.

Essa é a primeira vez que uma pesquisa mostra que as motivações do voluntário também influenciam a expectativa de vida. Para os pesquisadores, isso acontece porque o voluntariado traz efeitos importantes na vida social do idoso, o que se reflete em sua saúde. No entanto, ainda não se sabe por que o motivo também influencia a expectativa de vida. 
Alimentação equilibrada garante qualidade de vida e longevidade 

Se contassem que há uma fórmula mágica capaz de retardar o envelhecimento, aumentar a energia e a disposição, certamente teria gente se estapeando para colocar as mãos nessa maravilha. Pois bem, essa fórmula existe e, acredite ou não, o caminho para alcançá-la é fazer algo que todos adoramos: comer.

"Já está evidente que uma alimentação equilibrada garante qualidade de vida e longevidade. Vários estudos comprovam que o melhor remédio para prevenção e até para o tratamento de algumas doenças são os alimentos naturais", diz a nutricionista Márcia Curzio. Por isso, manter uma alimentação balanceada é mais eficaz do que qualquer creme antirrugas.

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Diminuir o consumo de gorduras saturadas, açúcar e sal faz você viver mais. No entanto, alguns alimentos conhecidos como antioxidantes trazem uma promessa ainda mais interessante: permitem que se viva mais e melhor. "Eles têm a capacidade de combater os temidos radicais livres, moléculas que em excesso se prendem às células do corpo e as oxidam, comprometendo seu bom funcionamento e acelerando o envelhecimento. Alguns exemplos deles são aveia, tomate, soja, alho, uva, vinho tinto, azeite extra-virgem, castanha-do-pará, peixes, etc.", indica a nutricionista.

E não é só a alimentação que retarda o envelhecimento. Os exercícios físicos também se mostraram excelentes agentes no combate aos radicais livres produzidos todos os dias. Segundo uma pesquisa canadense, ir pelo menos duas vezes por semana à academia não só deixa os músculos mais fortes, como também mais jovens. O estudo feito com pessoas com mais de 65 anos mostrou que, após os exercícios, as células musculares ficam tão ativas quanto às de uma pessoa de 20 anos.

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